Correção e Reconstrução de Orelhas

De abano (Otoplastia)

A cirurgia de correção de “orelha de abano” é a mais comum, e pode ser realizada em qualquer momento da vida, sendo melhor na idade pré-escolar por volta dos 6 anos, quando a orelha praticamente já atingiu o tamanho definitivo, e quando a cartilagem ainda está mais amolecida do que quando se atinge a idade adulta. A indicação da cirurgia na infância pode evitar prejuízos à autoestima, pois é comum a criança sofrer discriminação ou ser ridicularizada, recebendo apelidos (sofrendo bullying) por parte de outras crianças. A cirurgia pode ser realizada com anestesia local e sedação, e a posição das orelhas é corrigida de imediato. Uma faixa de tecido especial deve ser utilizada nas orelhas, retirada apenas para o banho, e utilizada 24 horas por dia, por um mês, para ajudar a manter o novo formato da orelha. É normal que haja edema (inchaço) e vermelhidão, e é mais comum que haja incômodo do que dor. Com o passar dos dias este aspecto vai melhorando até a cicatrização se completar. Em quinze dias já estará bem mais desinchado, e vai melhorando até seis meses, quando o resultado será definitivo. Quanto às cicatrizes, ficam escondidas na parte posterior (atrás) da orelha. Há casos que necessitam incisões na parte da frente da orelha, mas procura-se escondê-las nas dobras naturais da pele.

Reconstrução
As cirurgias reconstrutivas de Orelha mais comuns são de orelhas mal formadas (ao nascimento), com defeito de tamanho, formato e assimetria (uma muito diferente da outra), ou pessoas que sofreram traumatismos, como mordidas de cachorro, lóbulos rasgados por brincos, acidentes ou até queimaduras. As cicatrizes variam de acordo com a correção necessária e cada técnica a ser utilizada. Na maior parte das reconstruções há necessidade de usar cartilagens provenientes da própria orelha, da orelha contralateral (do outro lado) quando possível, e quando é necessário mais material, como nas reconstruções totais, utiliza-se cartilagem da costela. Quando não há pele suficiente, pode ser usado enxerto de pele ou expandir a pele com bolsas de silicone (chamados de expansores de tecido) nas quais se injeta soro fisiológico semanalmente. Ao serem retirados depois da expansão completa, pode-se usar a pele que esticou e está “sobrando”, para cobrir o arcabouço de cartilagem que foi moldado à semelhança das reentrâncias e saliências da orelha normal. Há casos de exceção que demandam novo procedimento cirúrgico para simetrizar mais as orelhas, e nos casos de reconstrução, tantas cirurgias quantas forem necessárias.
Visite-nos: Rua Dep. João Sussumu Hirata, 180 – Panamby (Morumbi) – São Paulo


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